Prece silenciosa


Quando que o tempo, de natureza tão subjetiva, voltará a parar?
Quando que os sentimentos, hoje tão diluídos, vão voltar a pulsar?

Que o tempo pare,
que a natureza se revele.

Que eu seja,
que tu sejas,
- por um momento -
a expressão do amor:
Daquele que é masculino
mas também é feminino,
e que não acaba em si.

Que eu seja,
que tu sejas,
- no ardente desejo -
o fogo,
a labareda
e a brasa;
Que queime,
- mas também cure -
até o amanhecer.



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