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Mostrando postagens de 2014

Resiliência

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     Nestas últimas semanas, final de Abril início de Maio, aconteceram diversas situações ruins que me fizeram pensar sobre as relações humanas. Sobre a maneira como nós, humanos , estamos nos tratando. Sob diferentes aspectos fui afetada pelo egoísmo, prepotência, má educação, desamor, falta de comprometimento, e penso - "Como nos tratamos mal!" .  Claro que todas essas situações acabaram gerando uma mágoa aqui, outra ali, mas lendo e meditando encontrei algumas maneiras de lidar com isso, sem que essas pequenas agruras diárias nos façam perder a fé na humanidade.       Pessoas arrogantes, prepotentes ou/e mal educadas vão estar sempre presentes na nossa vida. Seja por um mal atendimento quando você procura por um serviço, um amigo que você achava que era amigo, ou mesmo dentro do ambiente de trabalho. Não há como escapar. A única maneira é a mudança de percepção. Temos que estar preparados para tudo, o fator surpresa é o que nos balança - e as vezes derruba

Violência

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Ando triste e revoltada - mais triste do que revoltada - com as pessoas. É cada barbárie que você vê, escuta, fica sabendo... Aí vem à tona a questão do estupro. Para mim, pouco importa se 60% ou 20% de uma amostragem culpam a mulher pelo ato. Com culpa ou sem culpa, nada justifica essa violência que existe e está sendo praticada. A pesquisa só mostrou que existem 20 ou 60% de pessoas que não tem mãe, nem irmã, nem namorada, nem tia... Porque, sinceramente, se fosse a sua irmã (namorada) estuprada, duvido que você colocaria a culpa na saia que ela estava usando! Mas, se for com a vizinha aí tá tudo certo, aí tá tudo bem, a culpa é dela! E não! Esse não é um texto feminista!  Vou citar outros tipos de violência, por exemplo, diariamente me deparo com postagens de associações animais. Diariamente, além da violência propriamente dita contra eles, vejo também que cresce o número de abandonos. Pra quem não sabe, abandonar animais é crime ! Mas enfim, quem abandona um a

[In]Perfeito

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Uma mania que precisa ser repensada: a de quantificar inquantificável. Quando realmente podemos dizer que algo não deu certo? Acho que algo não dá certo quando você tenta, diversas vezes, e não consegue obter o que você queria como resultado. Isso acontece com mais frequência quando trata-se de ações: desenhar, pintar, esculpir, programar, costurar, calcular. Mas, independente do resultado que você obteve com aquela ação, sempre terá um resultado no final. Pode ser um desenho - ou quadro - um pouco infantilizado, uma escultura torta , um programa cheio de bugs, uma roupa fora da medida, um resultado que não bateu. Mas enquanto estava sendo feito, tinha-se o sentimento - a esperança - que no final ficaria bom, razoável, por isso chegou-se até o final e não foi abandonado no meio. O que eu quero dizer com isso, é que temos o péssimo hábito de falar que as relações não vão dar certo, ou não deram certo. Como que você pode afirmar que não vai dar certo sem nem ter se dado