Vulgar ato, aquele! Tão genuíno, ausente de qualquer destino. Inapropriado como o andar de um felino Insinuando-se como a labareda , hipnotiza , chama ! Serpenteando ascendente Ruborizando o olhar, que arde, delirante. Assertivo como flecha, Rompe com a escravidão.
Um dia, talvez, eu possa ser como uma estrela cadente. Um meteoro que se inflama ao entrar na sua atmosfera E risca o céu, Traçando sonhos e pedidos Dando, àqueles que acreditam, O direito a um pedido, Um sinal de sorte, Uma esperança. Talvez, na dança ritmada de Shiva, Construindo e destruindo, Posso também criar um universo inteiramente novo e destruir velhos preconceitos.